sábado, 6 de abril de 2013

Assistente Social – Nível Superior – Parte 02 – Seção 01

Relação de Provas anteriores
(Cargo, Ano de realização da prova, Órgão e Empresa Organizadora)  
01 - Assistente de Comunicação Social 2007 CEPISA CONSULPLAN
02 - Assistente de serviços de Educação Social 2007 Pref. Castelo/ES COMAJ Médio
03 - Ano 2012 Pref. Palmeira/SC CEC
04 - Ano 2012 Pref. Várzea Paulista BIORIO
05 - Ano 2012 Pref. Monte Carlo/SC AMPLASC
06 - Ano 2013 IBC AOCP
07 - Ano 2013 Pref. Extremoz/RN CONPASS
08 - Ano 2012 DEGASE/RJ CEPERJ
09 - Ano 2013 Pref. Águas de Chapecó/SC ALTERNATIVE CONCURSOS



Exercícios de fixação

Eletrobrás – Centrais Elétricas – Ano 2005

41 - A expressão Contra-Reforma tem sido utilizada para as atuais reformas do Estado no Brasil porque:
(A) o atual projeto ético-político do serviço social coloca o assistente social contra as reformas realizadas a partir da última década;
(B) a denominada Reforma do Estado, implantada no Governo Fernando Henrique Cardoso, é contrária aos interesses da população constituída de trabalhadores;
(C) a contra-reforma representa um retrocesso dos direitos sociais públicos, universais, conquistados, em prol dos privados, enquanto uma reforma supõe avanços dos primeiros;
(D) a contra-reforma representa a proposta de revolução, diferenciada da reforma dentro do capitalismo e para além desse modo de produção;
(E) a contra-reforma representa a posição favorável à luta, contrária à reforma, pela ampliação do Estado de Bem- Estar Social.

42 - As iniciativas governamentais decorrentes da Reforma do Estado permitem que os assistentes sociais, ao participar dos programas de “responsabilidade social” das empresas, possam:
(A) resolver os problemas sociais e educacionais originados pelos vícios que alimentam a “doença social” da sociedade brasileira e dos seus serviços públicos;
(B) desenvolver processos de reflexão com a população e os trabalhadores sobre a relação capital, trabalho, saúde e meio-ambiente, que os atinge, com propostas de mudanças;
(C) transformar a cultura do empresário, voltada para o lucro e a exploração, em uma posição ética e filantrópica;
(D) atender melhor às necessidades de desenvolvimento integral dos trabalhadores, por meio da cidadania, em trabalho voluntário fora do seu horário;
(E) garantir perfeitas condições de educação e saúde social para os trabalhadores e para a sociedade em geral.

43 - A reestruturação produtiva nas empresas e as novas tecnologias de gerenciamento têm o sentido de:
(A) acabar com as diferenças entre o capital e o trabalho, por meio da participação dos trabalhadores, com suas sugestões;
(B) resolver os problemas gerados pela crise do Estado de Bem-Estar, responsável pelo desemprego estrutural;
(C) desenvolver o lado humano da produção, pela extinção da cultura de exploração da força de trabalho e da competição;
(D) garantir a extração da mais valia, por meio do consenso induzido e da coerção disfarçada, feita através dos processos internos e externos ao local de trabalho;
(E) reduzir a jornada, a intensificação e a penosidade do trabalho humano, por meio da tecnologia informatizada e da reengenharia.

44 - Os programas de “qualidade total”, como parte das novas tecnologias de gerenciamento, significam que:
(A) os acionistas, os trabalhadores, a comunidade e os consumidores passam a ser iguais, em direitos, deveres e benefícios financeiros, materiais e sociais;
(B) os integrantes da cadeia produtiva passam a planejar a organização e os processos de trabalho, sem distinção das posições de poder na empresa;
(C) o atendimento ao gerente torna-se o único objetivo do serviço social, que assume o trabalho deste profissional e seus procedimentos, mediante sua assessoria;
(D) a qualidade de vida do trabalhador e de sua família torna se o principal objetivo da empresa e dos gerentes;
(E) buscam garantir os lucros, por meio da qualidade obtida pelo envolvimento dos trabalhadores nas metas da empresa.

45 - A reestruturação produtiva nas empresas no Brasil, a partir de 1990, contribuiu, de modo geral, para:
(A) aumentar a intensidade do trabalho, a insegurança e desgaste do trabalhador, reduzindo sua resistência física, psíquica e política;
(B) fortalecer o movimento sindical e a politização dos trabalhadores, através dos programas participativos nos locais de trabalho;
(C) aperfeiçoar as condições de trabalho e o bem-estar dos trabalhadores, aumentando a sua aproximação com os gerentes;
(D) valorizar o trabalho do assistente social, com a ampliação de seus quadros e das atribuições do setor de serviço social;
(E) reduzir as doenças físicas e psíquicas, em face da melhoria das relações e dos ambientes de trabalho.

46 - O planejamento, a execução e a supervisão das atividades cotidianas do assistente social, na perspectiva de ruptura com o conservadorismo, deve resultar de:
(A) demandas apresentadas pelos gerentes à chefia do Serviço Social;
(B) pesquisa e reflexão democrática com a equipe de trabalho e os trabalhadores ou seus representantes;
(C) projetos definidos por especialistas da matriz, prestando contas de sua execução;
(D) experiências acumuladas e intuição dos assistentes sociais mais antigos, debatendo-as em reuniões e mantendo o registro das atividades;
(E) estratégia para reduzir custos com serviços aos trabalhadores e familiares, atendendo aos requisitos de produtividade.

47 - O método básico de trabalho de execução das atividades do assistente social, na perspectiva de ruptura com o conservadorismo, compreende:
(A) o atendimento da demanda solicitada, com respostas rápidas e objetivas e a verificação dos seus resultados;
(B) o estímulo à catarse do usuário, para alívio das tensões do trabalho e para compreensão dos limites e mudanças do mundo atual;
(C) o estabelecimento de uma relação terapêutica, para administração de crises e frustrações e prevenção de comportamentos destrutivos para si próprio e para a empresa;
(D) o processo de reflexão com o usuário sobre suas necessidades, a sua relação com a realidade maior, os meios e as formas de procurar atendê-las;
(E) o estabelecimento de um clima psicossocial favorável ao entendimento das necessidades da empresa e do comportamento como cidadão colaborador.

48 - A coordenação e a avaliação dos programas sociais, em relação às demandas para os assistentes sociais, de acordo com o atual projeto ético-político profissional, deve processar-se segundo os seguintes critérios:
(A) atender às demandas empresariais, de forma racional e objetiva, através de metas a serem cumpridas com relação ao comportamento colaborador dos trabalhadores;
(B) atender às demandas imediatas do trabalhador, como intermediário entre eles e o poder decisório, com base no seu comportamento colaborador;
(C) aplicar a política social da empresa, nos seus princípios, diretrizes e objetivos, no sentido de contribuir para ampliar sua competitividade no mercado;
(D) garantir a produtividade da empresa, por meio do envolvimento dos trabalhadores na realização dessas metas;
(E) atender às necessidades sociais dos trabalhadores ocultas nas demandas, mediante reflexão com os mesmos sobre os processos que lhes dão origem e sobre as formas de direcioná-los.

49 - A assessoria realizada pelo assistente social em uma empresa deve ocorrer dentro das atividades cotidianas de:
(A) acompanhamento a gerentes e a trabalhadores, em projetos organizacionais/institucionais, como CIPA, outras comissões e pesquisas de ambiência;
(B) orientação e acompanhamento a grupos permanentes e eventuais, nas suas problemáticas sociais compartilhadas;
(C) atendimento individual para obtenção de benefícios previdenciários, com registro e controle de informações;
(D) encaminhamento de trabalhadores e familiares a serviços de assistência médica, jurídica e social;
(E) orientações e acompanhamento a familiares de dependentes químicos sobre os recursos específicos.

50 - O controle social na empresa, a ser desenvolvido pelo assistente social, significa:
(A) controlar todos os que utilizam os serviços de saúde e assistência da empresa;
(B) controlar todos os que utilizam os serviços de saúde e assistência da Previdência Social;
(C) controlar todos os que utilizam os serviços de saúde e assistência da Fundação de Seguridade Social;
(D) criar mecanismos e programas para que os trabalhadores exerçam a vigilância sobre os serviços e recursos a que têm direito na empresa;
(E) criar mecanismos e programas para que a sociedade controle a aplicação dos recursos para programas sociais nas empresas.

51 - O assistente social, na atualidade, precisa envolver-se em trabalhos interdisciplinares das áreas dedicadas às pessoas que trabalham e seus familiares, no sentido de:
(A) capacitar-se para exercer todas as funções técnicas dos outros profissionais dessas áreas, de um modo polivalente e multifuncional;
(B) ensinar e treinar os demais profissionais sobre o exercício do serviço social no desenvolvimento de projetos interdisciplinares;
(C) integrar as equipes no planejamento dos trabalhos e seu acompanhamento, contribuindo com o seu conhecimento teórico-prático especializado;
(D) ser um executor das políticas sociais elaboradas pelos especialistas da matriz da empresa, planejando a sua atividade, com os outros profissionais, prestando contas desse trabalho;
(E) relatar os casos atendidos e providências tomadas, prestando conta sobre o trabalho realizado, de acordo com as diretrizes e normas da empresa.

52 - A contribuição peculiar do trabalho profissional do assistente social para com os programas de dependência química consiste em:
(A) realizar visitas domiciliares e hospitalares aos usuários, para verificar o atendimento clínico e sua aplicação do tratamento, emitindo relatórios e pareceres sobre a qualidade desse atendimento;
(B) justificar as ausências do trabalho e negligência no desempenho desses portadores de dependência química, mantendo o controle desses comportamentos, juntamente com o dos familiares, buscando impedir o seu desligamento;
(C) analisar as condições sociais de trabalho e de vida dos que manifestam essa dependência e das áreas onde ela mais incide, estabelecendo formas de seu enfrentamento e prevenção com os usuários e seus familiares, gerentes, trabalhadores e familiares em geral;
(D) participar de reuniões de análise clínica e psíquica dos casos, avaliando os procedimentos terapêuticos realizados junto a esses portadores de dependência química e seus familiares, estabelecendo prognósticos e revisão da terapêutica medicamentosa;
(E) providenciar tratamentos e internações, providenciar convênios, avaliando a qualidade das instituições disponíveis, de acordo com as rotinas e prazos estabelecidos pela empresa, emitindo relatórios e pareceres para a equipe interdisciplinar.

53 - Os programas de prevenção e redução de danos causados pela dependência química, crescente nas empresas, devem contemplar, primordialmente, no que se refere ao ângulo social dessa manifestação:
(A) programas de terapia analítica, individual e de grupo, com os trabalhadores que apresentarem sinais de dependência química, nos locais de trabalho, para garantir o controle de seu comparecimento;
(B) manutenção de ocupações saudáveis, como a participação dos trabalhadores em programas de responsabilidade social fora do seu horário de trabalho, para que permaneçam afastados das situações propícias ao desenvolvimento do vício;
(C) estabelecimento de um bom plano de saúde que desenvolva terapia medicamentosa adequada, com acompanhamento e vigilância sobre esta terapia e seus resultados, para os portadores da dependência e seus familiares;
(D) vigilância permanente das atividades dos portadores da dependência, dentro e fora do local de trabalho, com a participação dos familiares nessa vigilância;
(E) análise das cargas sociais e condições de trabalho e de vida, diante dos apelos ao consumo e frustrações, com atuação preventiva e educativa, por meio de pesquisa participativa sobre necessidades na empresa, especialmente nas áreas de maior incidência.

54 - A investigação no trabalho profissional do assistente social constitui:
(A) especialização teórica desenvolvida nos cursos de pós graduação sobre a realidade e o trabalho profissional;
(B) busca de conhecimento da realidade na qual se desenvolve o trabalho profissional e que o condiciona;
(C) reflexão teórico-metodológica sobre os nexos das diversas dimensões implicada nas questões sobre as quais atua o serviço social, constitutiva dessa atuação;
(D) momento específico após o trabalho realizado, ou anterior a ele, para descobrir as interferências e condições sofridas;
(E) estudo sobre práticas desenvolvidas, a serem apresentados em cursos, projetos, congressos e similares.

55 - A sistematização no trabalho profissional do assistente social compreende, em sua totalidade:
(A) registro permanente sobre tudo o que é realizado pelo assistente social, para produzir um relatório periódico, com síntese dos atendimentos, respectivas abordagens, demandas atendidas e não atendidas, com comentários;
(B) análise teórico-metodológica sobre o trabalho do assistente social, na sua relação com as demandas e destas com a totalidade dos processos institucionais e societários que conformam as necessidades sociais;
(C) registro de todos os dados que compõem as demandas ao assistente social, com seus quantitativos, para compor um quadro estatístico mensal, reunido posteriormente em um quadro anual;
(D) planejamento para atendimento de todas as demandas apresentadas pela empresa, sua transformação em metas e prestação de contas daquelas atendidas e não atendidas, com justificativa do não atendimento;
(E) transformar todas as demandas, da empresa, dos trabalhadores e da comunidade atendida pela empresa, em ocasiões de debate para subsidiar a luta por mudanças, da classe trabalhadora.

Gabarito
41 – C          42 – B          43 – D          44 – E          45 – A
46 – B          47 – D          48 – E          49 – A          50 – D
51 – C          52 – C          53 – E          54 – B          55 – B



Material de Estudo
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- Língua Portuguesa - Português para concursos - Banca FCC
- Redação - Redação definitiva para concursos
- Atualidades - Curso de Atualidades
- Raciocínio Lógico Matemático -
100 questões resolvidas da FGV
- Licitações - Lei 8666 de 1993 - Exercícios Resolvidos


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