segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dentista - Nível Superior – Parte 02 – Seção 05

Relação de Provas anteriores

Cargo de Cirurgião Dentista
01 - Concurso realizado em 2010, na Prefeitura de Olho d'Água/PI e organizado pela INSTITUTO LUDUS
02 - Concurso realizado em 2010, na Prefeitura de Cocal dos Alves/PI e organizado pela INSTITUTO LUDUS
03 - Concurso realizado em 2012, na Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara/CE e organizado pela INSTITUTO NEO EXITUS
04 - Concurso realizado em 2012, na Prefeitura de Rio do Sul/SC e organizado pela INTELECTUS
05 - Concurso realizado em 2012, na Prefeitura de Quatro Barras/PR e organizado pela ITEDES
06 - Concurso realizado em 2012, na Prefeitura de Porto Nacional/TO e organizado pela MAKRO
07 - Concurso realizado em 2012, na Prefeitura de Ventania/PR e organizado pela MARBEL

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Exercícios de fixaçãoPrefeitura Municipal de Sorocaba

11. Os movimentos de erupção dos dentes permanentes iniciam-se quando a coroa está completa. Além disso, com a erupção dos primeiros molares permanentes, ocorre a segunda e decisiva intercuspidação da oclusão. Com base nesses conceitos, pode-se afirmar que
(A) o início dos movimentos de erupção dos dentes permanentes corresponde ao estágio 6 de Nolla.
(B) o início dos movimentos de erupção dos dentes decíduos corresponde ao estágio 6 de Massler.
(C) o movimento de erupção dos primeiros molares é, segundo Angle, chamado de época de erupção.
(D) o primeiro senso de oclusão, ou primeiro ganho de dimensão vertical, acontece com a erupção do primeiro molar permanente.
(E) a neutroclusão, isto é, a chave de oclusão, compreende a oclusão dos primeiros molares decíduos.

12. Além das alterações nos tecidos moles durante a fase de dentição mista, devido ao crescimento dos arcos dentários e à nova posição dos dentes, outras características são observadas, como a relação entre
(A) os incisivos, caracterizando simultaneamente a curva de Wilson e a curva de Spee.
(B) os molares decíduos, caracterizando simultaneamente a sobremordida e a sobressaliência.
(C) a distância vertical dos incisivos permanentes superiores e a distância horizontal dos incisivos permanentes inferiores, ao mesmo tempo.
(D) a sobremordida e a sobressaliência, alterando e diminuindo o equilíbrio simultaneamente.
(E) os primeiros molares permanentes determinando, ao mesmo tempo, as curvas de Spee e de Wilson.

13. Dentre os acidentes e complicações locais pós-anestésicas e seu respectivo tratamento, pode-se citar:
(A) injeção de anestésico intra-muscular; administração de amoxilina 500 mg via oral, de 8/8 horas, durante 7 dias.
(B) trismo ou paralisia temporária da mandíbula; aminofilina 0,5 mg por via endovenosa.
(C) fratura de agulha; fisioterapia local de 4/4 horas durante 2 dias.
(D) reações alérgicas; epinefrina, oxigênio, anti-histamínico e aminofilina.
(E) úlcera traumática; anti-histamínico 20 a 50 mg por via subcutânea.

14. Os diferentes grupos de dentes, ao irromperem ou sofrerem alguma alteração na seqüência de erupção, podem trazer problemas para a oclusão. Dentre tais problemas, pode-se citar
(A) o primeiro molar decíduo usualmente erupciona em contato com o segundo molar permanente, sendo, portanto, um sinal de apinhamento ou ausência do segundo prémolar.
(B) a impacção do primeiro molar decíduo é mais comum no arco inferior, provocando, portanto, reabsorção do primeiro molar permanente.
(C) o tamanho dos dentes decíduos junto com a quantidade de espaços intermediários estão entre os fatores que determinam se os incisivos permanentes irromperão apinhados.
(D) a perda precoce do canino decíduo, no arco superior, permite a inclinação antero-posterior do segmento lateral.
(E) por hiperatividade do músculo mentoniano, o espaço do segmento incisivo é aberto, provocando a vestibularização dos pré-molares.

15. O diagnóstico para que se tenham bases corretas na indicação ou contra-indicação da pulpotomia em dentes decíduos é de suma importância para o sucesso do tratamento. Dentre as técnicas recomendadas para pulpotomias em dentes decíduos e os passos que devem ser seguidos, pode-se citar:
(A) pulpotomia com a pasta de Guedes-Pinto; isolamento relativo, sem necessidade de anestesia, remoção da polpa, aplicar penso de algodão e fino disco de gutta-percha.
(B) pulpotomia com glutaraldeído; isolamento relativo, remoção da polpa, aplicação de penso de algodão com glutaraldeído a 10% por cinco minutos e restauração imediata do dente.
(C) pulpotomia com formocresol; anestesia e isolamento absoluto, remoção do tecido cariado com brocas, remoção da polpa com curetas, aplicação de um penso com formocresol por 3 a 5 minutos e base com óxido de zinco e eugenol sobre a polpa.
(D) pulpotomia com hidróxido de cálcio; após pulpotomia com brocas, procede-se ao capeamento da polpa com hidróxido de cálcio previamente preparado e restauração imediata.
(E) pulpotomia com formocresol diluído 1:5; anestesia e isolamento relativo, remoção da polpa com brocas, aplicação de um penso de algodão com formocresol diluído 1:5 por 10 minutos e restauração imediata.

16. O tratamento de dentes decíduos com mortificação pulpar baseia-se quase que exclusivamente na ação dos medicamentos intra-canais. Os fármacos e sua principal forma de ação são, respectivamente,
(A) alcalis (líquido de Dakin – resíduos de hipoclorito de sódio a 0,5%, tamponado com bicarbonato de sódio); age sobre as albuminas, desnaturando-as e tornando-as solúveis em água, saponificam as gorduras, liberam oxigênio nascente e cloro.
(B) tergentol-furacin; acondicionados em tubetes de anestésicos, promovem a limpeza dos canais radiculares quando forem resfriados até 17ºC, para a irrigação final; a limpeza dos canais deve ser feita concomitantemente com a aspiração com sugador.
(C) detergentes (hipocloritos de sódio a 2%); agem debridando a dentina, englobando partículas de água, promovem o secamento rápido de todas as superfícies dentais, evita o depósito na porção da cavidade pulpar e libera cloro.
(D) associação de fármacos (endo-PTC-Carbowax, peróxido de uréia, Tween80, bicarbonato de sódio); promove a antissepsia durante o preparo mecânico da cavidade pulpar e libera oxigênio.
(E) pasta de Guedes-Pinto (paramonoclorofenol canforado, iodofórmio e rifocort); age como antisséptico com pequena tolerância tecidual, alta proteção pulpar, baixa reabsorção e aumenta a velocidade de rizólise do dente decíduo.

17. Os diferentes tipos de lesões traumáticas em dentes decíduos e permanentes jovens e seus consecutivos tratamentos consistem em
(A) trinca ou fratura incompleta do esmalte; higiene fortemente redobrada com dentifrícios sem flúor.
(B) fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar; quando o dente se apresentar com vitalidade pulpar e rizogênese incompleta; o tratamento é conservador.
(C) fratura coronoradicular com ou sem exposição pulpar; quando o dente for decíduo o tratamento consiste em gengivectomia com tração ortodôntica.
(D) luxação extrusiva, intrusiva e lateral; o tratamento consiste em reposicionamento do dente a sua posição original.
(E) avulsão dental; o tratamento, tanto para dentes decíduos quanto para dentes permanentes, consiste no reimplante dentário nas primeiras 72 horas.

18. Diante de uma avulsão dental, preconizam-se os seguintes procedimentos clínicos:
(A) o dente permanente deverá ser implantado em até 48 horas e mantido sob pressão digital, ou através de uma gaze dobrada por mais 24 horas.
(B) o dente permanente ou decíduo que não puder ser reimplantado em até 48 horas deverá ser conservado em meio alcalino a 2%, após a limpeza.
(C) o dente decíduo deverá ser reimplantado imediatamente devido à menor quantidade de ligamentos periodontais e camada de cemento mais grossa.
(D) dentre os cuidados gerais, podem-se destacar, nas primeiras 72 horas, a dieta pastosa e a cobertura antiinflamatória por 15 dias, além de aplicações diárias de flúor.
(E) para auxiliar os dentes traumatizados em seu repouso faz-se uso de contenções que, além de manter o dente em posição, não devem lesar o periodonto.

19. Células características da polpa diferenciada para a produção da matriz orgânica da dentina, com retículo endoplasmático granular e aparelho de Golgi; núcleos de cromatina frouxa bem desenvolvidos; nucléolos proeminentes, localizados na porção basal. Tais células apresentam-se constantemente adjacentes à camada de pré-dentina.
Assinale a alternativa que contém a denominação e respectiva localização dessas células.

(A) Odontoblastos; zona odontogênica da polpa.
(B) Mesenquimais indiferenciadas; zona citoplasmática.
(C) Fibroblastos; zona pulpar.
(D) Odontoblastos; zona endoplasmática.
(E) Fibroblastos; zona fusiforme.

20. Muito se tem publicado sobre as modificações que ocorrem na boca na terceira idade. Em relação ao envelhecimento dos dentes, pode-se afirmar que
(A) a polpa dentária continua com a vitalidade de quando o órgão dental erupcionou.
(B) a câmara pulpar radicular tem seu volume aumentado com o passar da idade.
(C) o número de células aumenta no interior da câmara pulpar.
(D) o fluxo sanguíneo aumenta na câmara pulpar e canal radicular.
(E) o número de células na câmara pulpar diminui, enquanto as fibras colágenas aumentam.

21. A dieta alimentar é de suma importância. Experimentos em animais ressaltaram que a dieta alimentar provoca alteração nos dentes em formação, tendo pouca influência sobre aqueles já mineralizados. A deficiência prolongada de vitaminas e sais minerais tem sérias conseqüências.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente a falta de vitaminas e sais minerais com suas respectivas conseqüências.
(A) Cálcio, fósforo e magnésio: afinamento da pré-dentina e fusão de canais radiculares.
(B) Vitamina A: dentes escuros com proliferação de ameloblastos com epitélio desqueratinizado.
(C) Vitamina C: formação aumentada de colágeno com degeneração irreversível de odontoblastos.
(D) Magnésio: hipertrofia pulpar no órgão do esmalte e canalículos radiculares.
(E) Vitamina D: atraso na formação da matriz orgânica e mineralização durante a formação da dentina.

22. Dentre os agentes etiológicos mais importantes, não iatrogênicos, que provocam lesões pulpares, pode-se citar:
(A) agente físico microbiano: como infecção pulpar pós-tratamento periodôntico.
(B) agente físico mecânico: aerodontalgia.
(C) agente físico traumático: quedas, pancadas, fratura coronária.
(D) mudanças barométricas: como a temperatura de polimerização das resinas.
(E) agente físico/mecânico: como excisão da dentina com brocas.

23. Reação inflamatória defensiva e inespecífica quanto à natureza do irritante, caracterizada inicialmente por hiperemia, seguida de exsudação plasmática e acúmulo de células inflamatórias, nas vizinhanças do ápice, de caráter álgico agudo, caracteriza
(A) a neoplasia.
(B) a pericementite.
(C) o abcesso dento-alveolar.
(D) o granuloma.
(E) o abcesso periapical crônico.

24. Os exames laboratoriais podem colaborar com o tratamento endodôntico sob diferentes aspectos, tais como:
(A) indicação da dieta e história do traumatismo.
(B) estabelecimento de terapêutica antibiótica e diagnóstico diferencial.
(C) condicionamento bacteriológico e manutenção de antibioticoterapia.
(D) interpretação de lesões agudas iatrogênicas simples.
(E) condução do preparo químico-mecânico dos canais radiculares.

25. A receita comum, a mais empregada pelo cirurgião-dentista, deve ser feita em talonário próprio, sem restrição da cor do papel, e deve conter, em ordem consecutiva,
(A) a denominação genérica do medicamento, o endereço do paciente, escrita feita à tinta, carimbo, assinatura do paciente.
(B) identificação do profissional, cabeçalho, inscrição (medicamento/ posologia), orientação, data e assinatura do profissional.
(C) cabeçalho, assinatura do profissional, orientação, data, inscrição do paciente, carimbo.
(D) data do profissional, data do paciente, orientação, identificação do medicamento, medicamento genérico.
(E) cabeçalho orientação, medicamento genérico, carimbo e assinatura do profissional.

GABARITO
11 – A          12 – E          13 – D          14 – C          15 – C
16 – A          17 – B          18 – E          19 – A          20 – E
21 – E          22 – C          23 – B          24 – B          25 – B

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